Neste texto você vai aprender:

 

Os conceitos de juros simples e compostos costumam confundir muitos investidores. Por isso, é muito importante compreender as funções de cada um e as diferenças entre eles. Assim, você será capaz de planejar melhor os seus investimentos – e vai entender como funcionam os seus rendimentos.

Em resumo, os juros simples são calculados sobre o valor inicial de uma operação e não aumentam caso o valor principal mude. Esse tipo de lucro é mais comum em situações de dívida como financiamentos e empréstimos pessoais.

Por outro lado, os juros compostos vão se acumulando conforme o tempo da operação aumenta. Nesse caso, há o pagamento de juros sobre juros e por isso que eles se chamam compostos.

Afinal, o que são juros?

Eles são o excedente que você vai pagar ou receber em qualquer operação financeira, seja ela um empréstimo ou um investimento. Por exemplo, quando você aplica dinheiro em um Certificado de Depósito Bancário (CDB) de um banco, você está emprestando o seu dinheiro para uma instituição financeira em troca de receber juros em cima do valor que você emprestou.

Nesse caso, a taxa é o que vai determinar o seu rendimento. Aí entram os juros simples e os compostos, os dois tipos que são a base de todas as operações financeiras. Entender como eles funcionam é fundamental para decidir o futuro das suas aplicações.

Qual a diferença entre simples e compostos?

A principal diferença é o efeito do tempo sobre a cobrança ou o rendimento. 

No caso dos juros simples, o tempo não muda o tamanho de cada recebimento ou pagamento feito em uma operação financeira. Em outras palavras, se você deve pagar 10% sobre um valor de R$ 1.000,00, então esse juro sempre vai ser de R$ 100,00 em todas as parcelas.

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No caso dos juros compostos, o tempo muda o tamanho de cada recebimento ou pagamento feito em uma operação financeira. Por exemplo, se você aplicou R$1.000,00 em um investimento que retorna 10% de juros, então a primeira parcela dos juros vai ser de R$100,00, a segunda vai ser de R$ 121,00, a terceira vai ser de R$ 133,10 e assim por diante.

O sistema financeiro, em geral, não utiliza juros simples. Eles estão mais atrelados a operações como financiamentos, pagamento de impostos e algumas aplicações bancárias. A maioria dos investimentos utiliza o juro composto. Ao aplicar juros sobre juros, o juro composto traz mais lucro do que o juro simples, no qual o retorno incide de forma fixa sobre o capital inicial. Mesmo assim, você deve saber calcular ambos para ter mais controle sobre a sua vida financeira.

Como calcular juros simples


Existe uma fórmula fácil para calcular os juros simples:

J = C × i × t

Isso significa:

J = juros simples;
C = capital inicial;
i = taxa em %;
t = tempo da aplicação.

Para aplicar esse conceito imagine o seguinte cenário: ao investir R$1.000 com rendimento de 10% ao mês por 3 meses, o juro simples total da operação é de R$ 300,00. Dessa forma, no final do período, você teria R$ 1.300,00.

Como calcular juros compostos

Esse cálculo é muito importante para tomar boas decisões sobre os seus investimentos. Nesse caso, também há uma fórmula para determinar o valor dos juros compostos:

M = C × (1 + i)^n

M = C + J

J = M – C

Isso significa:

M = montante;

C = capital aplicado ou valor inicial;

i = taxa de juro composto;

n = tempo de aplicação;

J = juro composto.

Essa fórmula exige atenção às unidades. Por exemplo, em um investimento com taxa de 2% ao mês e um prazo de dois anos, é preciso transformar os dois anos em 24 meses, já que a taxa é mensal. O mesmo vale para quando a taxa é anual ou diária.

Veja outro exemplo, em que o retorno previsto é de 1% ao mês. Se você aplicar R$5.000 por 6 meses, o cálculo seria o seguinte:

M = 5.000 x (1 + 0,01)⁶

Logo, M = 5.000 x 1,01⁶

Assim, M = 5.307,60

Ao final do período, você receberia R$5.307,60 como resultado do efeito desse tipo de remuneração. Com eles, você pode fazer o seu patrimônio crescer de forma exponencial. Esse é o seu principal efeito sobre os investimentos.

Como isso interfere nos seus investimentos e na sua vida?

Entender o impacto dos juros, especialmente dos compostos, é um passo essencial para se tornar um bom investidor. Quem domina esse conceito é capaz de escolher as aplicações mais vantajosas para um futuro financeiro mais tranquilo.

As pessoas que vivem de renda são as que conhecem na prática o efeito dos retornos compostos. Mês a mês, eles são capazes de multiplicar o seu patrimônio e dar cada vez mais força aos seus investimentos. Nesse caso, quanto maior o prazo e o volume de recursos investidos, maior será o retorno.

Como investir com juros compostos?

Praticamente todos os investimentos disponíveis no mercado financeiro, sejam de renda fixa ou de renda variável, utilizam juros compostos. Desde a poupança, ao Tesouro Direto, até aplicações como Certificado de Depósito Bancário (CDB),  Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), todas têm retorno baseado nesse tipo de remuneração.

E embora a bolsa de valores não pague cupons diretamente sobre os investimentos, a própria natureza do mercado de ações oferece retornos compostos. Então, seja qual for a modalidade, os juros compostos afetam diretamente o retorno dos seus investimentos. Leve isso em consideração ao decidir sobre as suas próximas aplicações. 

E lembre-se de que é possível começar com pouco. Mesmo com um aporte inicial baixo, os retornos compostos causam impactos impressionantes a longo prazo. O importante é começar! E, claro, adquirir disciplina para investir todos os meses. Assim, os juros compostos vão trabalhar de forma mais eficiente para render o seu dinheiro. Conte com a Faz Capital para planejar o seu futuro. Nossos assessores financeiros estão à disposição para guiar os seus próximos passos!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.