Quanto custa um casamento no Brasil

Quanto custa um casamento no Brasil? (e dicas para economizar!)

Neste texto você vai aprender:

Um levantamento do site casar.com estimou que, em 2024, ocorrerão mais de 470 mil festas de casamento no Brasil.

Talvez a sua seja uma delas!

Mas quanto custa um casamento, que pode ser o grande próximo passo de uma vida muito feliz ao lado de seu parceiro ou parceira?

É isso que vamos mostrar nesse artigo da Faz Capital, que conta com dados de diversas fontes! Além disso, também vamos dar 6 dicas valiosas para economizar dinheiro no seu casamento, e deixar com você um material muito útil de organização financeira para casais!

Como economizar no casamento?

O casamento é, sem dúvidas, uma das datas mais importantes da vida de qualquer pessoa. Mas isso não significa que você precisa gastar mais que o necessário nela…

Por isso, acompanhe 6 dicas muito úteis para gastar menos na hora de casar!

➡️ Defina o que é prioridade

Como quem pensa em casar sabe muito bem, a comunicação é um dos fatores mais importantes no relacionamento entre duas pessoas.

Por isso, durante o planejamento das festividades, os noivos devem comunicar – com clareza – aquilo que consideram essencial e não essencial na festa.

Talvez vocês dois se importem muito com o buffet, mas não tanto com o buquê. Talvez a decoração seja prioridade, mas a noiva quer usar o vestido da mãe em vez de um novo.

Quanto vocês encontram um ponto que não é prioridade para ambos, a economia vem: basta diminuir um pouco do orçamento para isso!

E falando em orçamento, a dica 2 é…

➡️ Tenha um orçamento

O melhor jeito de gastar menos em qualquer aspecto da vida é planejar quanto você vai gastar com antecedência.

Criando um orçamento prévio, e focando em se manter dentro dele, você garante que vai fazer escolhas que não comprometerão o seu bolso após o último convidado deixar a festa.

Por isso, planejem o mínimo e máximo que pretendem gastar na festa com antecedência, e façam o melhor possível para não se desviar desse plano.

Com um orçamento criado com boa antecedência, recomendamos que você também…

➡️ Economize e invista para isso

Se o assunto do casamento já é algo recorrente nas conversas entre você e seu parceiro ou parceira, vale a pena já ir guardando e investindo para isso…

Isso porque, se você investir, pode usar parte dos rendimentos para minimizar o “custo real” que você terá que pagar na sua festa.

O ideal é que você invista esse dinheiro com base no prazo que tem até o casamento, priorizando segurança.

Caso ainda não tenha uma data programada, recomendamos um investimento de baixo risco, de renda fixa, que renda um pouco todo dia até o evento, assegurando que você não vai perder esse dinheiro.

Leia esse artigo para conferir alguns investimentos bons para o curto prazo, que podem te ajudar com esse objetivo!

➡️ Evite sazonalidade

O mês mais popular para casar é novembro, com 12% da preferência. Empatados em segundo lugar, estão os meses de outubro, dezembro e abril com 11%. 

Já os três meses menos demandados são: janeiro, fevereiro e agosto.

Assim como em viagens, é possível economizar bastante dinheiro programando o evento para a “baixa temporada”, em que os insumos para o casamento tendem a estar com preços menos inflados.

A economia pode ser feita inclusive na escolha do dia da semana para casar! Os casamentos entre segunda e sexta estão cada vez mais comuns, e tendem a ser mais baratos que nos finais de semana.

➡️ Troque presentes caros por itens da festa 

Todo mundo conhece a famosa “lista de desejos” do casal, não é?

Porém, as pessoas estão cada vez mais decidindo casar após já estarem juntas a mais tempo, inclusive compartilhando a própria casa.

Isso quer dizer que, muitas vezes, o casal já tem os móveis comprados e a casa pronta quando faz a festa. 

Então, os noivos podem pedir aos padrinhos e convidados ajuda com a festa, ou seja, com o buffet, aluguel do salão, etc. 

Com apenas algumas contribuições, os gastos da celebração podem cair bastante!

➡️ Considere contratar uma assessoria

Pode parecer contraintuitivo, por ser percebido como um “gasto a mais”, mas uma assessoria matrimonial profissional pode realmente ajudar a aliviar seu bolso no casamento…

Se você deixar claro seu budget e suas prioridades, a assessoria pode indicar fornecedores que atendam suas expectativas sem ultrapassar o orçamento, além de cuidar das inevitáveis dores de cabeça para viabilizar a festa – com as quais você, com seu trabalho e responsabilidades, não vai querer lidar. 

Quais os principais gastos de um casamento?

Agora que você já sabe como economizar um pouco mais nessa celebração, é hora de falarmos de alguns dos gastos que você pode esperar ter para tirá-la do papel… Isso influencia diretamente em quanto custa um casamento.

Os principais custos que você pode esperar ter são:

  1. Local da cerimônia: Inclui tanto o aluguel do local quanto depósito de segurança e taxas de serviço.
  2. Buffet (catering): O custo por pessoa para comida e bebida, que pode variar bastante dependendo do nível de sofisticação da escolha.
  3. Decoração: Aqui entram os custos para decoração do local, buquê, arranjos de mesa e outros itens.
  4. Fotografia: Todo mundo quer recordações do seu casamento, não é? Por isso, muitos noivos contratam fotógrafos profissionais para esse dia.
  5. Roupas: Aqui são considerados o vestido da noiva, e o traje do noivo.
  6. Música / Entretenimento: Pode incluir DJ, banda ao vivo, ou qualquer tipo de entretenimento que os noivos desejem durante a recepção.
  7. Convites: Custos de design e impressão dos convites físicos para a cerimônia.
  8. Assessoria: Se os noivos optarem por contratar uma assessoria de casamento, isso deve ser considerado no orçamento.
  9. Despesas adicionais: Imprevistos sempre acontecem, e você deve reservar uma parte do orçamento para despesas extras de última hora.
  10. Registro: Além da festa, é importante lembrar que um casamento também é um processo legal. Portanto, o registro da união também terá um custo que deve ser considerado.

Obviamente, nem todos os casais contratam todos esses serviços, mas eles são o básico que vamos considerar para a estimativa que faremos neste artigo.

Mas quanto, em reais, você pode esperar pagar por tudo isso?

Vamos descobrir!

Quanto custa um casamento?

Obviamente, o valor total a ser gasto não é o mesmo para todos os casamento, mas existem diversas estimativas disponíveis na internet.

1️⃣ Segundo dados da pesquisa Global Wedding Report 2023, por exemplo, os brasileiros desembolsam, em média, R$ 44 mil para festa de casamento com 125 convidados.

2️⃣ Segundo o site Inteligência Financeira, o valor a ser considerado pode ser entre R$ 1.200 e R$ 2.500 por convidado, dependendo se a celebração é mais intimista ou luxuosa.

3️⃣ Já segundo o site BV, um casamento de luxo com 100 convidados custa em média entre R$ 120 mil e R$ 700 mil, de acordo com uma pesquisa da Zankyou. 

Porém, aqui na Faz Capital, gostamos que você tenha a informação da forma mais clara possível. Por isso, buscamos o valor que você pode pagar para cada item comum da cerimônia que citamos no capítulo anterior do artigo.

Quanto custa um casamento, analisando gasto a gasto?

💒 Começando com o local da cerimônia, segundo o site casamentos.com.br, você pode esperar pagar cerca de R$ 8.000 pelo espaço. O valor dos horários e datas mais populares em capelas, basílicas e catedrais, por exemplo, pode ir de R$ 1.500 a R$ 10.000.

🍾 Segundo o mesmo site, em relação à comida, o valor a pagar pela equipe que vai cozinhar e servir, além dos alimentos e bebidas, deve ficar na faixa de R$ 10.700.

💝 Segundo o Global Wedding Report, o custo das decorações tende a ficar entre 12% e 17% do valor total da festa. Considerando 15% e a estimativa média de R$ 44 mil por casamento, podemos calcular que o valor das decorações deve ficar em cerca de R$ 6.600.

📸 Se você quer serviços de fotografia profissional, isso também vai custar um valor considerável: R$ 4.400, segundo o casamentos.com.br.

🤵🏻‍♂️👰🏽‍♀️ As roupas essenciais são as do noivo e da noiva, é claro. Segundo o site casar.com, elas devem ficar, respectivamente, em torno dos valores R$ 1.000 e R$ 5.000, totalizando R$ 6.000.

🎵 De novo recorrendo ao casamentos.com.br, temos a informação de que você pode esperar pagar cerca de R$ 2.860 pela música de sua cerimônia!

✉️ Os convites devem custar, pelo menos, R$ 1.000, segundo o blog casar.com.

🤵🏻‍♀️ O mesmo portal também avalia que uma assessoria profissional de casamento custa na faixa dos R$ 8.000.

➕ Quanto às despesas adicionais, recomendamos que você planeje uma reserva de, pelo menos, 10% dos valores de todos os outros itens somados. Talvez você não precise desse valor, mas é melhor não ter que recorrer a pedir dinheiro emprestado no caso de imprevistos.

📝 Finalmente, de longe o menor valor a pagar será o do registro civil. De acordo com o site BV, o valor pode variar bastante, desde R$ 60 no Rio Grande do Sul até R$ 500 em São Paulo.

Para saber o valor exato para você, pesquise como fica no seu estado!

Mas, somando tudo isso, quanto fica a estimativa final? Vamos descobrir!

DESPESA

VALOR

Local

8.000

Catering

10.700

Decoração

6.600

Fotografia

4.400

Roupas

6.000

Música

2.860

Convites

1.000

Assessoria

8.000

Demais despesas (10%)

4.756

TOTAL

R$ 52.316

R$ 52.316 é quanto custa um casamento no Brasil hoje, de acordo com a pesquisa da Faz Capital!

Responsabilidade financeira no casamento

Antes de terminar este artigo, temos uma dica final para os casais que querem ter sucesso financeiro no futuro!

O investimento na cerimônia é apenas o primeiro passo de uma vida que será – além de amorosamente – financeiramente unida.

Por isso, recomendamos que você baixe também, totalmente de graça, nossa Planilha de União Financeira para Casais, que vai ajudar você e seu parceiro(a) a organizar suas despesas e receitas de forma mais clara, e pode ser a “virada de chave” para que a sua nova vida a dois seja financeiramente próspera!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.