Quanto custa um iate

Quanto custa um iate? (compra e manutenção!)

Quanto custa um iate no Brasil, para comprar e manter? É disso que vamos falar neste novo artigo da Faz Capital!

O iate é quase um símbolo físico de riqueza.

Essas embarcações são muito desejadas, por sua capacidade de ser um refúgio particular nas férias ou até mesmo “palcos flutuantes” para grandes festas com amigos e família! Mas quanto custa um iate?

E, mais importante do que isso, quanto custa manter um iate? Quais valores você precisa desembolsar por mês para manter um iate armazenado, bem abastecido e funcionando?

É disso que vamos falar hoje! Acompanhe!

O que é um iate?

Antes de qualquer coisa, é importante falar sobre o que é um iate.

Essas são embarcações de luxo projetadas para proporcionar conforto, sofisticação e lazer em alto mar.

Os iates geralmente possuem uma estrutura ampla e completa, com diversos cômodos que se assemelham aos de uma casa. Eles podem incluir quartos, banheiros, cozinhas e áreas de lazer, muitas vezes distribuídos em dois ou três andares.

Ou seja, os iates permitem que seus proprietários vivam a bordo, desfrutando de uma rotina cercada pelo mar e com total autonomia.

Não confunda eles com lanchas e jet skis, por exemplo!

Os iates são bem maiores e mais luxuosos, além de possuírem estrutura completa para viver a bordo, enquanto lanchas e jet skis são menores, focados em passeios rápidos ou esportes aquáticos.

Quanto custa ter um iate?

Agora sim, vamos falar sobre quais os gastos para realizar o sonho de ter um iate só seu!

Aqui, separamos os 7 custos principais que você pode esperar para ter uma embarcação dessas, incluindo o custo do iate, as questões burocráticas necessárias e os custos de manutenção!

Confira:

1. Compra do iate

O custo mais óbvio que você terá com um iate é… a compra do iate!

E o valor desse tipo de embarcação é impactado por diversos fatores. Alguns exemplos são:

📏 Tamanho: O tamanho é um dos principais fatores que determinam o preço de um iate. Obviamente, quanto maior o iate, mais espaço ele terá para acomodar luxos e equipamentos, e maior tende a ser seu preço e seus custos de manutenção e de combustível.

💎 Personalizações e customizações: Os iates podem ser altamente personalizados, porém cada modificação afeta o preço final. Itens de luxo como jacuzzis, cinemas privativos e cozinhas gourmet elevam significativamente o valor.

🛥️ Motorização e Performance: Iates com motores mais potentes têm melhor performance, mas consomem mais combustível e requerem mais manutenção. Optar por um sistema híbrido é mais eficiente em termos de consumo de combustível, mas o investimento inicial é maior.

Marca: Marcas renomadas como Azimut, Ferretti e NX Boats oferecem iates de alta qualidade, que naturalmente têm preços mais elevados.

Confira os valores de 3 iates vendidos no Brasil e com tamanhos distintos:

Schaefer V33

Fabricado pela Schaefer Yachts
Tamanho: 33 pés
Valor: entre R$ 1.000.000 e R$ 1.500.000, dependendo das especificações escolhidas

Azimut 56

Fabricado pela Azimut Yachts
Tamanho: 56 pés
Valor: cerca de R$ 6.500.000

FY 1000

Fabricado pela Ferretti Yachts
Tamanho: 100 pés
Valor: cerca de R$ 70 milhões

2. Documentação e Licenças

Diversos documentos são necessários para ter um iate, e alguns exemplos são:

  • Título de Inscrição de Embarcação (TIE): Título de Inscrição de Embarcação digital, com validade de cinco anos.
  • Termo de Responsabilidade: Declaração de responsabilidade do proprietário pela embarcação.
  • Carteira de Habilitação de Amador (Arrais, Mestre, Capitão): Semelhante à CNH, é necessária para conduzir a embarcação. A validade de dez anos para pessoas com menos de 60 anos e validade de 5 anos para pessoas com mais de 60 anos.

    Segundo o portal Bombarco, o valor gasto com despachante e a retirada e envio expressos de documentos deve ficar entre R$ 400 e R$ 800. Por isso, consideraremos R$ 600 como a média.

A esse valor é preciso acrescentar o preço dos cursos de Arrais Amador, que, em São Paulo, ficam em torno de R$ 1.200.

3. Seguro

Assim como sua saúde e seu carro, um iate também precisa de um seguro!

Ainda de acordo com o Bombarco, o seguro para barcos no Brasil geralmente custa cerca de 1,5% do valor da embarcação.

Para os 3 iates citados acima, ficaria, respectivamente, em R$ 18.750, R$ 97.500 e R$ 1.050.000 ao ano.

4. Armazenamento (Marina)

Se você não tem um espaço grande próprio para seu barco, precisará deixá-lo em uma marina.

Neste local, você encontrará opções de vagas secas e molhadas, com valores distintos.

A quantia paga por mês pode variar dependendo da região e dos serviços oferecidos. Algumas marinas, além de acomodar seu barco, oferecem adicionais como manutenção, limpeza, segurança, etc. que tem custos associados.

Ainda de acordo com o Bombarco, os valores que você pode esperar pagar mensalmente por pé da embarcação são:

  • Centro-Oeste: R$ 40,50 (seca) / R$ 41,40 (molhada)
  • Sudeste: R$ 45,60 (seca) / R$ 40,20 (molhada)
  • Nordeste: R$ 35,70 (seca) / R$ 34,50 (molhada)
  • Norte: R$ 35,90 (seca) / R$ 33,90 (molhada)
  • Sul: R$ 35,10 (seca) / R$ 27,80 (molhada)

Assim, os valores mensais para uma vaga molhada para os 3 iates citados na região sudeste seriam de R$ 1.327, R$ 2.252 e R$ 4.020, respectivamente.

5. Manutenção e Reparo

Como você deve imaginar, iates são veículos que demandam bastante atenção mecânica.

São 3 os tipos de revisão mais importantes que você terá que fazer no seu iate:

  1. Revisão do Motor: Deve ser feita a cada 6 meses ou 50 horas de uso, resultando em duas revisões por ano. O custo aproximado é de R$ 5.000 anuais.
  2. Manutenção do Gerador: Se o barco possui gerador, o custo adicional para manutenção e combustível é de R$ 2.000 por ano.
  3. Limpeza: Manter o barco limpo também gera custos. O material de limpeza necessário ao longo de um ano custa em torno de R$ 1.500.

6. Combustível

O consumo médio do iate depende muito do tamanho do barco, da motorização e da frequência de uso.

Porém, para termos uma estimativa, vamos usar a informação do site Navegue Temporada, de que o valor de combustível pode variar entre R$ 5.000 e R$ 50.000 por mês, dependendo do uso.

Então, consideraremos um consumo de R$ 5.000 para o Schaefer V33, R$ 25.000 para o Azimut 56 e R$ 50.000 para o FY 1000.

7. Equipamentos e Acessórios

Finalmente, os equipamentos de salvatagem, como coletes salva-vidas, têm um custo anual de aproximadamente R$ 1.000.

Com isso, ficamos com as seguintes tabelas de preços variáveis anuais:

  Schaefer V33 Azimut 56 FY 1000
Seguro R$ 18.750 R$ 97.500 R$ 1.050.000
Armazenamento R$ 15.924 R$ 27.024 R$ 48.240
Manutenção R$ 8.500 R$ 8.500 R$ 8.500
Combustível R$ 5.000 R$ 25.000 R$ 50.000
Equipamentos R$ 1.000 R$ 1.000 R$ 1.000
TOTAL ANUAL R$ 49.174 R$ 159.024 R$ 1.157.740

Vale lembrar que esses são apenas os valores anuais!

Você precisa adicionar a isso o valor de compra de cada iate, além dos cerca de R$ 1.800 de documentação!

Sabendo quanto custa um iate, vale a pena?

Considerando o valor que você terá que desembolsar para ter um iate, será que vale a pena realizar essa compra?

Vamos concordar que quem pesquisa os valores para ter um iate normalmente não se assusta com valores altos como esses…

Por isso, a resposta dessa pergunta deve vir muito mais das suas vontades internas do que de qualquer outra coisa.

Um iate pode proporcionar experiências únicas em meio à natureza, como desbravar o mar, ancorar em baías isoladas, explorar ilhas afastadas e lugares paradisíacos. Tudo isso com conforto, tranquilidade, alto padrão e luxo.

Com ele, você pode organizar festas privadas, jantares com chefs renomados e eventos sociais a bordo.

Por isso, se você possui valores capazes de cobrir com tranquilidade os valores de compra e manutenção de uma embarcação como essa, e se você valoriza realmente esses pontos citados aqui, essa pode ser uma bela compra!

Porém, nunca se endivide para comprar um iate ou qualquer outro item de luxo!

E se você tem um patrimônio grande e gostaria de uma ajuda profissional para investi-lo com segurança e fazê-lo crescer, não perca a chance de conversar com um dos especialistas da Faz Capital apertando aqui!

Até o próximo artigo!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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