Livre-se das Dívidas

Dívidas: como pagar em três passos

Neste texto você vai aprender:

Livrar-se das dívidas pode parecer um desafio e tanto, mas, com as informações certas, é algo que qualquer um pode fazer. Além disso, deixar a vida de endividado para trás é um passo fundamental que todos devem dar para começar a guardar dinheiro e investir para um futuro mais próspero.

É por isso que, neste artigo, vamos te mostrar quais os dois tipos de dívidas que existem, e os 3 passos comprovados para eliminá-las e deixar essa dor de cabeça para trás!

O que são as dívidas e quantos brasileiros estão endividados?

Primeiro de tudo, para te tranquilizar, queremos dizer que, se você está com dívidas, você não está sozinho. Afinal, em 2022, de cada 100 famílias brasileiras, 78 estavam endividadas.

Isso é segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC):

Fonte: BBC

Isso é negativo, é claro, pois esse é um problema que tira o sono de muita gente. Porém, é um problema que muitas outras pessoas além de você enfrentam, e, mais importante do que isso, é plenamente solucionável, com uma boa dose de esforço e com o entendimento correto da sua situação.

É que nem quando você está doente: existe uma cura, mas ela não virá do nada. Você precisa tomar o remédio. Para isso, é importante primeiro entender que dívidas servem a uma função muito importante na nossa sociedade e nas nossas vidas.

Elas nos oferecem a possibilidade de usarmos dinheiro que não temos, no momento, para algum objetivo. E isso pode ser positivo, muitas vezes. Fundamentalmente, o que define se endividar-se vai ser bom ou ruim é:

  • A finalidade das dívidas que você contraiu
  • As condições nas quais você as aceitou

É a partir dessas noções que é possível dividir as dívidas em dois tipos: as boas e as ruins.

Quais são os dois tipos de dívida? (as boas e as ruins)

Como dissemos, nem toda a dívida é ruim. Existem dívidas boas e ruins.

1. Boas

  1. As dívidas boas são aquelas que:

    Geram condições de deixar você em uma situação melhor no longo prazo;

  2. Não têm um impacto de juros pesado no seu orçamento;
  3. São feitas com planejamento e preparação.

Um exemplo deste tipo de dívida é o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). O Fies é uma dívida estudantil que normalmente segue esses três princípios:

1️⃣ Te ajuda no longo prazo porque investir na qualificação profissional pode aumentar seu potencial de ganhos;

2️⃣ Não tem juros altos;

3️⃣ Normalmente você entra numa faculdade depois de já ter pensado bastante a respeito.

Outro exemplo é o financiamento imobiliário. Investir na casa própria pode trazer uma paz de espírito e uma estabilidade muito grandes, o que te impulsiona para frente. Além disso, essas dívidas não têm juros tão altos.

2. Ruins

Essas são suas dívidas de consumo, principalmente de coisas que você não precisa. Um carro que você não usa para ganhar dinheiro, roupas novas, uma viagem que você não tinha dinheiro para fazer.

Essas são as dívidas que não te ajudam no longo prazo, e que têm taxas de juros altas cobradas sobre elas. O exemplo mais clássico de dívida ruim é a terrível dívida do cartão de crédito, que pode sair totalmente do seu controle rapidamente.

Se você está lendo esse artigo, é provável que você tenha pelo menos alguma dívida ruim que está te incomodando.

Como eliminar as dívidas em três passos simples

Aprenda como quitar suas dívidas com os três passos a seguir:

 

Passo #1 – Mapear as dívidas que você possui 

Antes de tudo, você precisa entender a situação de endividamento na qual você está. 

Para isso, liste todas as suas dívidas existentes. Depois, classifique elas entre “boas” e “ruins” conforme as definições que oferecemos acima, e anote também as taxas de juros que estão sendo cobradas para cada uma delas. 

Você pode utilizar um caderno mesmo ou até uma planilha no computador para realizar esse processo. 

Isso é importante por 2 motivos: 

  1. Para você ver com o que está lidando: Muitas pessoas não têm noção das dívidas que possuem até ver elas todas na sua frente. Por isso, é importante entender quanto vai ter que se dedicar a isso. 
  2. Para você planejar a ordem na qual vai quitar suas dívidas: primeiro deve-se priorizar as dívidas essenciais como água, luz, condomínio ou gás. Depois, as dívidas que possuem as maiores taxas de juros como o cartão de crédito e o cheque especial. Só depois que tudo isso estiver resolvido, você passa para as “boas” com taxas baixas. 

Passo #2 – Renegociar as dívidas possíveis 

Após efetuar o levantamento das dívidas, é hora de buscar renegociar todas as que conseguir. Quanto menos peso você deixar nas suas costas, mais rápido se livra. E, assim como você tem interesse em pagar, o credor tem interesse em receber.  

Não é bom pra ninguém você quebrar. Porque aí ninguém vai receber nada. Por isso, renegociar as dívidas é importante e bem possível. Ao preparar a proposta, leve em consideração a lista que fez e sua capacidade de pagar. Não se comprometa com algo que não consegue cumprir, ou vai só voltar à estaca zero. 

Hoje, é possível renegociar as dívidas online ou conversar pessoalmente com o credor. Ao final deste processo, talvez você veja que a montanha que tem que subir é bem mais tranquila do que parecia antes. 

Passo #3 – Organizar um plano para pagar as dívidas 

Certo, agora que você sabe quanto vai ter que pagar para quitar cada dívida, e a ordem na qual deve fazer isso, é hora de… quitar seus débitos. Você precisa: 

  • Diminuir os gastos variáveis (comprar menos, economizar); 
  • Ganhar um pouco mais de renda, pegando outras funções; 
  • Talvez até vender algumas coisas das quais não precisa mais. 

Você precisa entender que agora é guerra contra as dívidas. O único jeito de você se livrar delas é com esse compromisso. E só assim você poderá seguir adiante com sua vida financeira. 

Quitar as dívidas é o primeiro passo que você deve dar para começar a construir um futuro mais próspero, um futuro no qual sobre dinheiro, um futuro no qual você invista seu dinheiro. 

Até por isso já deixamos aqui nosso artigo sobre como formar sua reserva de emergência, para que você já dê esse passo quando vencer as dívidas. 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.