Quanto custa registrar uma marca

Quanto custa registrar uma marca? Passo a passo para INPI

Neste texto você vai aprender:

Então você tem uma empresa, um produto ou um negócio, e quer registrar uma marca em seu nome? Essa é uma grande ideia!

Mas quanto pode custar? R$ 100? R$ 1.000? R$ 10.000? Depende do negócio? Tem algum cálculo envolvido?

É isso que vamos explicar neste artigo, no qual vamos falar dos custos e dos processos para que você garanta que sua marca estará em suas mãos!

Acompanha com atenção!

POR QUE VOCÊ PRECISA REGISTRAR SUA MARCA?

A marca do seu negócio é a identidade, a forma como o seu negócio é reconhecido e visto pelo público, além de ser também aquilo que o diferencia dos concorrentes. 

Ter exclusividade no uso da marca é fundamental para resguardá-la de concorrentes e da má fé de pessoas que podem tentar registrá-la antes de você para te atrapalhar ou para “roubar” parte do seu mercado…

E esse risco apenas aumenta à medida que seu negócio vai ficando mais bem-sucedido…

Além disso, com a marca registrada você poderá investir em franquias do seu negócio, ou até licenciar produtos, além de outras vantagens, como:

Direitos exclusivos: 

Registrando sua marca, você pode impedir o uso não autorizado da marca sob a mesma classe em que está registrada, para repelir concorrência indevida.

Proteção: 

Registrando sua marca, você garante que a reputação de sua empresa está protegida de pessoas que podem tentar fazer um mau uso da sua imagem, e pode acionar juridicamente quem tentar fazer isso.

Confiança do mercado: 

Registrar sua marca ajuda na criação de um público fiel que reconhece e consome sua marca regularmente.

Valor de mercado: 

À medida que seu produto ou serviço se torna bem-sucedido, a sua marca desenvolve um valor intrínseco próprio. Vale lembrar que isso conta no balanço de sua empresa, e que uma marca registrada é um ativo que você pode vender ou licenciar como qualquer outra propriedade. Pense no valor de uma marca como o Google, por exemplo:

Inclusive, olha só o valor das 5 maiores marcas do Brasil hoje, segundo a Startse:

MARCA

VALOR (EM BILHÕES DE R$)

Itaú

44,3

Bradesco

28,6

Skol

18,8

Brahma

13,3

Banco do Brasil

10,3

Já dá para entender a importância de tratar sua marca com a importância devida, não é? Por essas e outras, os investidores mais ricos do mundo se importam muito com o estado das marcas nas empresas nas quais participam…

 

COMO REGISTRAR UMA MARCA? (PASSO A PASSO)

Mas como você pode registrar sua marca? É muito difícil?

Precisa ser uma empresa? 

Vamos começar do começo…

O registro de sua marca pode ser feito de forma completamente online, através do portal do INPI, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

É através dele, inclusive, que são feitos os pedidos de patente de produtos, registros de desenhos industriais, indicações geográficas e muito mais.

De acordo com a lei brasileira, qualquer um pode registrar uma marca – seja pessoa física ou jurídica. Ou seja, a marca não precisa necessariamente estar associada a uma empresa.

Porém, para isso, a pessoa física vai precisar comprovar a atividade que exerce e apresentar documentos com validade legal para que tenha o direito de requerer o registro de uma marca. 

Se não houvesse esse controle, qualquer um poderia registrar uma marca de sucesso ou promissora, mesmo que não fosse sua ideia ou atividade. 

Além disso, é indicado que a marca seja registrada em titularidade de quem a utilizará.

Ou seja, se uma empresa atuará com a marca, é recomendado que a marca seja pedida em nome da empresa. 

IMPORTANTE: Se o registro for feito em nome de pessoa jurídica, vale prestar muita atenção para que o registro fique vinculado ao CNPJ da empresa e não ao CPF de um dos sócios. Caso isso aconteça, ele poderá ficar com a marca quando sair da sociedade ou cobrar para que a empresa continue a utilizando. 

Com esses pontos esclarecidos, o passo a passo é relativamente simples:

  • BUSCA: Você não poderá registrar uma marca muito parecida com marca já registrada por outra pessoa para identificar produtos ou serviços semelhantes. Por isso, realize uma consulta no site do INPI para ver se ninguém já registrou uma marca parecida em seu setor.
  • PAGAR GRU: Antes de entrar com o pedido de registro de marca, você deve pagar a Guia de Recolhimento da União, no site do INPI. Guarde o número gerado pela guia, pois ele será utilizado durante a solicitação para o registro da marca.
  • INICIAR O PEDIDO: O pedido pode ser feito também pelo site do INPI através de um formulário, e, caso a sua marca possua identidade visual, você deve anexar neste momento a imagem representativa.
  • ACOMPANHAR O PROCESSO: Pode ser necessário o envio de mais documentos ao longo do processo do registro da marca, por isso, fique atento à publicação da Revista da Propriedade Industrial (RPI), sempre às terças-feiras, e pelo sistema de busca de marca em “Meus pedidos”.
  • DEFERIMENTO: Após o seu pedido ser deferido, você deverá pagar uma taxa para emitir o certificado do registro, e tudo estará pronto!

Vale lembrar que todo o processo de registro – da submissão do pedido à certificação – pode durar até 18 meses.

Assim, muitos empresários optam por ter ajuda profissional de empresas especializadas no registro de marcas, o que aumenta as chances do seu pedido ser aprovado pelo INPI mais rapidamente.

 

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QUANTO CUSTA REGISTRAR UMA MARCA?

Mas quanto custa cada etapa dessas? 

Primeiramente, vale mencionar que os valores para registro variam de acordo com o enquadramento do solicitante.

O INPI oferece até 60% de desconto nos seguintes casos:

  • Pessoas físicas;
  • Microempresas;
  • Microempreendedores individuais;
  • Empresas de pequeno porte;
  • Cooperativas;
  • Instituições de ensino e pesquisa;
  • Entidades sem fins lucrativos; e
  • Órgãos públicos.

Para facilitar, vou me referir a esses grupos como “Casos com Desconto”.

Para começar, a taxa para entrar com o pedido de registro de marca varia entre R$ 142,00 (para os Casos com Desconto) e R$ 355,00 (para os outros). 

Caso ele seja aprovado, é cobrada uma taxa de concessão que varia entre R$ 298,00 (para os Casos com Desconto) e R$ 745,00 (para os outros).

Outras taxas também podem acabar surgindo, caso haja algum incidente como recursos, oposições, manifestações e etc. Porém, é mais difícil prever os valores delas.

Além disso, o registro da marca, após deferido, garante seu acesso a ela por uma década. 

Após 10 anos, para manter a titularidade e o direito à exclusividade, será necessário renovar o pedido, sendo que o valor de prorrogação varia entre R$ 426,00 e R$ 1.065,00, conforme o porte da empresa.

A tabela abaixo ilustra de forma mais clara isso tudo:

 

Para “Casos com Desconto”

Para outros

Taxa de Pedido

R$ 142,00

R$ 355,00

Taxa de Concessão

R$ 298,00

R$ 745,00

TOTAL: 

R$ 440,00

R$ 1.100,00

Renovação em 10 anos

R$ 426,00

R$ 1.065,00

Assim, o valor total fica em R$ 440 para quem tem desconto, e R$ 1.100 para quem não tem!

 

VALE A PENA REGISTRAR UMA MARCA?

Por esses valores, vale a pena?

Se você leva seu negócio ou seu produto a sério, falamos sem medo nenhum que SIM.

Quando se fala em registro de marca, a ideia é garantir que ninguém vai se aproveitar de seu nome ou logo para vender um produto similar. Que ninguém vai roubar você.

Muitas vezes, a marca se torna tão reconhecida que acaba virando o maior atributo da empresa a longo prazo.  

Por isso, saiba que você pode estar dando um passo decisivo para seu negócio ao registrar sua marca. Trate esse momento com a seriedade necessária!

E não deixe de acompanhar os artigos da Faz Capital aqui no nosso blog!

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.