Taesa (TAEE11)- Tudo que você precisa saber sobre a gigante da transmissão de energia amada por muitos investidores

Taesa (TAEE11): tudo que você precisa saber sobre a gigante da transmissão de energia amada por muitos investidores!

O que a Taesa faz? Ela paga dividendos? Por que tantas pessoas gostam da TAEE11? Neste artigo, vamos responder tudo isso!

Quando se fala de ações queridinhas pelos investidores, é difícil não mencionar a Taesa.

Mas o que torna os papéis TAEE3, TAEE4 e TAEE11 tão procurados na Bolsa de Valores?

Neste artigo, vamos falar tudo que você precisa saber sobre a famosa Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. e suas ações!

Depois de ler este texto, você terá uma ideia muito melhor sobre se essa ação é ou não certa para você!

O que é a Taesa?

A Taesa, sigla para Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A., é um dos maiores grupos privados de transmissão de energia elétrica do Brasil em termos de Receita Anual Permitida (RAP).

➡️ A Receita Anual Permitida (RAP) é o valor que uma empresa de transmissão de energia elétrica tem direito a receber anualmente pelo serviço que presta ao sistema elétrico. Esse valor é definido e ajustado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e não depende do volume de energia transmitido, mas sim da disponibilidade da linha.

A companhia hoje se dedica à construção, operação e manutenção de ativos de transmissão que levam a energia desde as geradoras até as distribuidoras.

A história da Taesa começa no ano 2000, quando a ANEEL realizou um leilão concedendo três lotes de transmissão de energia elétrica. O Lote A foi vencido pela Novatrans Energia S.A., enquanto o Lote C foi vencido pela Transmissora Sudeste Nordeste S.A. (TSN).

Em 2003, a empresa italiana Terna adquiriu o controle da TSN e da Novatrans. Em 2009, a Terna vendeu suas participações para o Fundo de Investimento em Participações Coliseu e para a Cemig, resultando na mudança de nome da empresa para Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (hoje, a Taesa).

Desde então, a Taesa expandiu significativamente suas operações por meio de aquisições e participações em diversas concessionárias de transmissão, e, atualmente, é uma das maiores transmissoras privadas de energia elétrica do Brasil, com presença em todas as regiões do país.

O que a Taesa faz?

A Taesa atua no setor de transmissão de energia elétrica, sendo responsável por transportar a energia das geradoras até as distribuidoras, que então a entregam aos consumidores finais.

A empresa opera dentro do Sistema Interligado Nacional (SIN), que atende cerca de 99,9% do mercado brasileiro de energia elétrica.

Hoje, a Taesa possui um total de 44 concessões e 15.123 km de linhas de transmissão (14.414 km em operação e 709 km em construção, conforme a imagem abaixo), além de 112 subestações.

A companhia também possui presença nos seguintes 18 estados: Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e Rio de Janeiro – além do Distrito Federal.

Além disso, vale mencionar que o prazo médio das concessões da Taesa é de 14 anos, o que oferece uma previsibilidade de rentabilidade relevante à companhia.

Fonte: Taesa

Quanto a Taesa lucra?

A Taesa reportou um lucro líquido regulatório de R$ 188,3 milhões no primeiro trimestre de 2025, 0,7% a menos do que o reportado no mesmo intervalo de 2024.

Já o Ebitda regulatório totalizou R$ 509,6 milhões, um crescimento de 6,9% em relação ao primeiro trimestre de 2024.

A receita líquida, por sua vez, somou R$ 597,9 milhões no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 3,8% na comparação anual.

Ou seja, o primeiro trimestre da Taesa em 2025 está próximo do começo dela em 2024 em diversas métricas.

Como investir na Taesa?

Você pode investir na Taesa usando o Home Broker da sua corretora para comprar as ações da empresa!

A Taesa possui 3 tipos de ações para investimento: TAEE3, TAEE4 e TAEE11.

Vamos explicar a diferença entre elas a seguir!

Qual a diferença entre TAEE3, TAEE4 e TAEE11? Qual a melhor?

Apesar de todas serem ações da Taesa, existem algumas diferenças entre os papéis TAEE3, TAEE4 e TAEE11.

  • As ações TAEE3 são ordinárias, ou seja, dão direito a voto nas assembleias de acionistas da empresa. Além disso, elas possuem 100% de tag along.
    ➡️ Uma ação ter 100% de tag along significa que, se o bloco de controle optar por vender a empresa, você, como acionista, recebe exatamente o mesmo valor por ação que os controladores. As ações ordinárias são obrigadas a oferecer, pelo menos, 80% de tag along.
  • Já as ações TAEE4 são preferenciais, ou seja, não oferecem direito a voto, mas sim preferência no recebimento de dividendos e na divisão da empresa em caso de falência. As ações preferenciais da Taesa têm a característica de também terem 100% de tag along, embora isso não seja obrigatório para esse tipo de ação, que legalmente exige apenas 0% de tag along.
  • Finalmente, as ações TAEE11 são units, ou seja, um tipo especial de ação que combina em uma única unidade diferentes tipos de valores mobiliários. Nesse caso, são 1 ação ordinária e 2 ações preferenciais da Taesa, que detém os mesmos direitos que elas separadas.

O que está acontecendo com as ações da Taesa (TAEE11)?

As ações ordinárias TAEE3 estão valendo R$ 12,13 cada no momento em que este artigo é escrito. Elas tiveram a máxima de R$ 12,19 e a mínima de R$ 10,16 nos últimos 12 meses.

Já as ações TAEE4, preferenciais, estão sendo vendidas por R$ 12,22 cada. Elas chegaram à máxima de R$ 12,24 e à mínima de R$ 10,24 no último ano.

Finalmente, as preferenciais TAEE11, com mais liquidez, estão valendo R$ 36,70 hoje. No último ano, chegaram ao pico de R$ 36,77 e ao vale de R$ 30,54.

A Taesa (TAEE11) paga dividendos?

A Taesa é, historicamente, considerada uma boa pagadora de dividendos.

O fluxo de pagamentos das ações TAEE11 (com muito mais liquidez do que a TAEE3 e a TAEE4) está desenhado no gráfico abaixo:

Fonte: Status Invest

Assim como as ações ordinárias e preferenciais da empresa, as units TAEE11 estão, no momento, com um dividend yield de cerca de 7,5% ao ano. Porém, esse valor tem uma média de 10,56% desde 2012, com pagamentos em todos os anos tendo chegado à máxima de 15,57% em 2014.

Esse fluxo de dividendos é uma das razões pelas quais muitos investidores gostam de ações de energia elétrica, mas não é a única. Vamos conhecer mais algumas a seguir!

Por que as pessoas consideram ações de energia elétrica seguras?

Ações de empresas de energia elétrica, especialmente as de transmissão e distribuição como Taesa, são consideradas “seguras” por diversos motivos.

Primeiro, a demanda por energia é constante, já que se trata de um serviço essencial para residências, comércios e indústrias independentemente do cenário econômico.

Segundo, porque empresas de transmissão operam com receita regulada pela ANEEL por meio da chamada Receita Anual Permitida (RAP), que garante remuneração pela disponibilidade da infraestrutura, mesmo que o volume de energia transmitido varie.

Isso proporciona uma previsibilidade de receita que reduz os riscos do negócio.

E, como falamos antes, essas empresas costumam pagar bons dividendos. Como seus custos operacionais são relativamente baixos após a implantação dos ativos(ou seja, construção das linhas), grande parte dos lucros pode ser distribuída aos acionistas.

⚠️ Porém, apesar dessas vantagens, é importante lembrar que nenhuma ação é livre de risco, e que empresas desse setor ainda estão sujeitas a interferências políticas, mudanças regulatórias, impactos da inflação e dos juros, além de problemas operacionais e eventos climáticos.

Vale a pena investir na Taesa (TAEE11)?

Depois de tudo isso, fica a pergunta: será que vale a pena investir na Taesa hoje?

Essa não é uma pergunta tão simples de responder… para saber se as ações TAEE3, TAEE4 ou TAEE11 fazem sentido na sua carteira, precisamos antes entender seu perfil de investidor, seus objetivos, prazos e tolerância ao risco.

Quer descobrir se a Taesa é uma boa escolha para você? Fale com um assessor da Faz Capital preenchendo o formulário abaixo!

Esperamos que este artigo tenha ajudado você a entender mais sobre uma das maiores transmissoras de energia da Bolsa brasileira, e nos vemos no próximo!

 

Sua nova experiência com investimentos começa aqui

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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