O que são Ações?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação. As ações podem ser do tipo ON (ordinárias, com direito a voto em assembleias de acionistas; têm código de final 3 – PETR3 para ações ON da Petrobras, por exemplo), PN (preferenciais, têm privilégios no recebimento de dividendos; têm código de final 4 – como a VALE4) e Unit (um pacote de ações com diferentes direitos e quantidades de ONs e PNs; têm código de final 11 – como a TAEE11, que contém 1 ON e 2 PN da Taesa).

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber esporadicamente dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem, naturalmente, do lucro gerado pela empresa, mas também podem variar por decisão da alta gestão da companhia, que pode decidir reter parte dos lucros da operação ou reinvestir maiores valores na expansão do negócio. Neste último caso, tende a haver uma valorização maior das ações da empresa, pois, em vez de embolsar os lucros, os acionistas estão apostando no crescimento do negócio com vistas a obter maiores lucros ali na frente. Daí resulta o principal uso das ações por investidores: lucrar na sua valorização, tentando comprar aquelas que estão “desvalorizadas” e aguardar para vender no momento que, dependendo dos critérios utilizados pelo investidor para tê-las adquirido, considere que estejam “em alta”, ou seja, já se valorizaram o suficiente para justificar a venda ou desaceleraram o ritmo de alta. Outras formas de proventos para quem tem ações em carteira são as bonificações e subscrições, que concedem direitos de receber mais papeis da companhia de que se é acionista de forma gratuita ou com valor inferior ao de mercado.

Por que investir em Ações?

 

Longo prazo

Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos
ativos de menor risco.

Renda Recorrente

Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital
próprio.

Diversificação

Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade,
dependendo o perfil do investidor, e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças
no mercado.

Pra quem Ações são indicadas?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional. Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas.

O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações. Por exemplo, pode-se escolher papeis que sejam altamente voláteis, difíceis de vender e com alto potencial de valorização, como é o caso das chamadas Small Caps. Pode-se também compor uma carteira somente com as chamadas Blue Chips (grandes empresas com alto ritmo de negociação e liquidez), que paguem bons dividendos e não tenham muita volatilidade em comparação às demais.

Por fim, o investidor pode alocar apenas uma pequena parte de seus recursos em ações, caso queira se expor menos, ou em determinado momento ter um maior percentual alocado nelas, o que aumenta seu risco e potencial de ganhos. Tudo, naturalmente, deve ser decidido após cuidadosa avaliação do perfil e momento de vida do investidor – não basta escolher qualquer companhia que você goste, comprar suas ações e ficar com elas indefinidamente.

Perfil do investidor

Veja na escala do investidor que este perfil se encaixa:

  • Conservador
  • Moderado
  • Agressivo