investindo em ações no longo prazo

Investindo em Ações no Longo Prazo: o livro de Jeremy Siegel

Neste texto você vai aprender:

O livro do qual vamos falar hoje é uma grande pedida para todos os investidores… Isso porque ele detalha muitos fatos do mercado que, se você conhecer, te darão uma probabilidade muito mais alta de enriquecer no longo prazo. Se você trabalha com investimentos, como assessor ou consultor, ou mesmo se for um investidor normal, existe muito conhecimento que vai te ajudar aqui! Por isso, vamos te contar um pouco mais sobre o livro “Investindo em Ações no Longo Prazo”, de Jeremy Siegel!

QUEM É JEREMY SIEGEL, AUTOR DE “INVESTINDO EM AÇÕES NO LONGO PRAZO”?

Jeremy Siegel é um investidor, autor e professor norte-americano, e um respeitadíssimo especialista no mercado financeiro. Professor de finanças na Wharton School da Universidade da Pensilvânia, Jeremy também é o autor best-seller de vários livros, como o Investindo em Ações no Longo Prazo.

Ele é também um colaborador frequente em vários meios de comunicação americanos sobre economia e mercados financeiros, compartilhando um pouco de seu conhecimento com o público. Além disso, Siegel foi consultor da WisdomTree Investments e é o co-criador do Portfólio de Modelos de Longevidade Siegel-WisdomTree.

Fonte: Amazon

No seu mais importante livro, Siegel traz respostas para todas as dúvidas principais de hoje, como “quais são as fontes do crescimento econômico de longo prazo?” e “como se proteger contra a instabilidade da moeda?”.

Mas, muito mais do que isso, ele compartilha alguns conhecimentos que são essenciais para todos que querem investir ou trabalhar com o mercado financeiro, e é dessas lições que vou falar agora!

 

6 ENSINAMENTOS DO “INVESTINDO EM AÇÕES NO LONGO PRAZO”

Antes de qualquer coisa, vale mencionar que esse é um livro bem grande, com mais de 400 páginas. Por isso, existe muita informação contida nele, vários gráficos, estudos e casos estudados que não temos como citar aqui…Porém, fizemos uma seleção de alguns dos ensinamentos mais interessantes que Siegel trouxe, e que podem te ajudar e aumentar a curiosidade de quem se interessa por ler a obra completa!

“Você precisa conhecer a história para investir bem”

Ele não falou essa frase específica no livro, mas com certeza é uma das ideias que ele quer passar. Isso porque tudo que Siegel expõe no “Investindo em Ações no Longo Prazo” se baseia em estudos e estatísticas passadas. Siegel mostra os resultados históricos de ações, a forma como o mercado se comportou em determinados momentos e fala sobre algumas das maiores bolhas e crises que a Bolsa de Valores já viu.

Tudo isso tem um foco: deixar o investidor ciente e preparado.

Se seu plano é, como o título do livro sugere, investir em ações no longo prazo, ao longo de várias décadas, você invariavelmente vai passar por momentos de grande dificuldade do mercado. Vai passar por pontos de euforia e de pessimismo extremos. Vai sentir medo e vontade de vender várias vezes.

Por isso, no livro, há passagens grandes falando da Bolha de Tecnologia, e da crise dos Subprime de 2008, eventos que todo investidor deve conhecer antes de investir, pelo caráter educativo que têm.

“As ações são o melhor investimento que existe”

Ainda nessa linha de estudo histórico, Siegel traz um dos meus gráficos de investimentos favoritos!

Fonte: Investindo em Ações no Longo Prazo, página 77

Ele mostra que, ao longo dos 210 anos entre 1802 e 2012, as ações foram, de longe, o melhor investimento possível. Com um retorno anualizado de 8,1% ao ano, em média, as ações do mercado dos EUA teriam transformado US$ 1 investido em 1802 em aproximadamente US$ 13,5 milhões em 2012.

Sim, você não leu errado.

Mesmo com todas as quedas, crises e incertezas no caminho, nesses 200 anos 1 dólar teria virado mais de 13 milhões.

Isso foi o suficiente para dar uma surra em títulos, letras, ouro e dólar, os outros investimentos presentes no gráfico.

“No longo prazo, ações são mais seguras que títulos do governo”

De novo, mais um dado que pode parecer mentira, mas não é… E esse é ainda mais essencial em um país como o Brasil, no qual somos “viciados” em Renda Fixa e no Tesouro Direto… No longo prazo, afirma Siegel, as ações são menos arriscadas do que os títulos. 

Em períodos de um e dois anos, ele prontamente admite que as ações são mais arriscadas do que os títulos, mas em cada período de cinco anos desde 1802 “o pior desempenho em ações, em -11,9 por cento ao ano, foi apenas ligeiramente pior do que o pior desempenho em títulos ou letras”.

Além disso, “para horizontes de 10 anos, as ações superam os títulos em cerca de 80% das vezes; para horizontes de 20 anos, cerca de 90% das vezes; e em horizontes de 30 anos, quase 100% das vezes”.

Fonte: Investindo em Ações no Longo Prazo, página 96

“Fundos de Índice de baixo custo podem ser um bom investimento”

Infelizmente, muita gente tem resistência aos ETFs… Se você não sabe o que são os ETFs, dá uma olhada nesse vídeo nosso: 

I 

Se você conhece esse investimento, entende que os Fundos de Índice são deixados de lado pelos investidores por serem uma forma considerada “chata” de investir, com menos “glamour” ou empolgação do que comprar ações individuais…

Porém, é uma das formas mais inteligentes de investir, e Siegel concorda. Segundo ele: 

“[…] os fundos negociados em bolsa ofereceram aos investidores outra forma de diversificar em todos os mercados por um custo baixo. Hoje, quando os investidores desejam assumir uma posição no mercado, é bem fácil fazê-lo com futuros de índices de ações ou fundos negociados em bolsa. As opções de índice oferecem aos investidores a possibilidade de assegurar o valor de sua carteira pelo preço mais baixo possível e economizar em custos de transação e impostos.”

Então, se você tem pouco tempo para investir, ETFs podem ser uma grande escolha, e aprovada por esse grande autor!

“Investir internacionalmente é essencial”

Investir no exterior tem diversas vantagens para o investidor, como:

    1. Exposição a outras moedas
    2. Diversificação de carteira
    3. Acesso a empresas com outros mercados consumidores
    4. E muito mais…

E Siegel vê isso claramente, pois, segundo ele:

“Nenhum país conseguirá dominar todos os mercados, e líderes de mercado são capazes de surgir em qualquer lugar do planeta.”

E

“Ater-se a ações americanas, ou a ações domésticas, é uma estratégia arriscada para os investidores. Nenhum consultor recomendaria que se investisse apenas em ações cujos nomes começassem com as primeiras letras do alfabeto. Entretanto, ater-se a ações americanas seria uma aposta semelhante porque a participação das ações americanas continuará a diminuir no mercado mundial. Somente os investidores que têm uma carteira mundial totalmente diversificada conseguirão colher os melhores retornos com o menor risco.”

E olha que ele mora nos EUA, a maior economia do mundo. Imagina o que ele diria se morasse no Brasil? É óbvio que você deve buscar internacionalizar sua carteira!

Mas como?

Recomendamos que você tenha uma conversa com seu assessor para saber a melhor forma de investir no exterior para seu perfil. Aqui na Faz, nós ajudamos nossos clientes com isso, e é só apertar nesse link para falar com um dos nossos especialistas a respeito!

Tenho certeza que você vai dormir muito mais tranquilo sabendo que seu dinheiro está diversificado internacionalmente, e não apenas concentrado no Brasil…

E, finalmente, a sexta e última lição de hoje:

Otimização tributária dos seus investimentos aumenta e muito seu retorno

O Brasil é o país dos impostos, e isso não deve mudar no curto prazo. Por isso, ter uma carteira otimizada do ponto de vista tributário pode ser essencial para seu sucesso! E investir em ações traz justamente isso! Segundo Siegel:

“O planejamento tributário é importante para maximizar os retornos dos ativos financeiros. Em virtude de alíquotas de imposto favoráveis sobre dividendos e ganhos de capital e da possibilidade de adiar impostos sobre ganhos de capital, as ações oferecem uma vantagem tributária significativa sobre os ativos de renda fixa.”

E

“Como as ações são mais favoráveis aos investidores de longo prazo do que os títulos, a vantagem tributária das ações é ainda maior.”

Por isso, focar em uma carteira de ações de longo prazo com poucas vendas pode diminuir a carga tributária sobre seus investimentos e aumentar muito suas possibilidades de retorno na Bolsa!

Gostou desse artigo e desses ensinamentos de Siegel no “Investindo em Ações para o Longo Prazo”? Então considere adquirir esse livro nesse link!

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.