cidadania italiana

Quanto custa tirar a cidadania italiana?

O Brasil abriga a maior comunidade de descendentes de italianos do mundo, estimada em cerca de 32 milhões de pessoas.

Até por isso, temos o Dia Nacional do Imigrante Italiano, em 21 de fevereiro!

Se você é descendente de italianos, tem direito a se juntar aos cerca de 730.000 cidadãos italianos vivendo no Brasil! Porém, obter a cidadania italiana não é apenas um direito, é um investimento, e você precisa entender bem como funciona esse processo. E mais importante do que isso, você precisa saber quanto custa tirar a cidadania italiana, para poder economizar o montante necessário para isso!

É isso que vamos mostrar neste novo artigo da Faz Capital, além das vantagens de ter cidadania italiana, e todo o processo para adquiri-la! Acompanhe!

Por que tirar a cidadania italiana?

Antes de iniciar o processo para tirar a cidadania italiana, que pode ser longo e custoso conforme veremos a seguir, é bom saber se realmente vale a pena fazer isso.

E podemos dizer que, se você tem esse direito, vale a pena sim!

Tirar a cidadania italiana oferece uma série de benefícios significativos, tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional.

Quais as vantagens de tirar a cidadania italiana?

➡ Mobilidade: primeiramente, como cidadão italiano, você terá o direito de viver, trabalhar e estudar em qualquer país da União Europeia sem a necessidade de visto, o que facilitará muito as viagens de qualquer natureza para esse continente.

➡ Passaporte italiano: o passaporte italiano é um dos mais poderosos do mundo, permitindo entrada sem visto em muitos países, ampliando seus horizontes além da Europa.

➡ Oportunidades profissionais: empresas da Europa muitas vezes preferem contratar cidadãos da UE devido à simplicidade burocrática, ampliando suas oportunidades de emprego. Você também fica com maior facilidade para abrir negócios na Itália e na UE.

Educação: com a cidadania italiana, você tem acesso facilitado a universidades europeias com taxas reduzidas ou sem custos, além da possibilidade de vivência na Itália, que é um ambiente culturalmente rico.

➡ Transmissão de cidadania: a cidadania italiana pode ser transmitida para os filhos, garantindo que futuras gerações possam desfrutar dos mesmos benefícios.

Como você pode ver, existem diversos benefícios que fazem da cidadania italiana uma possibilidade muito atrativa.

Qual o processo para tirar a cidadania italiana?

Agora, vamos ver como funciona o processo para obter a cidadania italiana!

Quem tem direito à cidadania italiana?

  • Descendentes de italianos
  • Pessoas que sejam casadas com um cidadão italiano
  • Residentes legais na Itália
  • Atendem aos requisitos de méritos e leis especiais
  • Cidadãos nascidos no país

Para efeitos deste artigo, vamos focar naqueles que buscam a cidadania italiana pelo critério da descendência!

Assim, o processo pode ser dividido em 3 etapas:

1️⃣ Organização de Documentos

A primeira etapa consiste da pesquisa de documentos que comprovem a ligação familiar com um parente italiano.

Esse processo é feito por meio da apresentação de diversas certidões, como:

  • Documento oficial do ascendente italiano;
  • Certidões de nascimento e casamento das pessoas da linhagem até chegar ao requerente da cidadania;
  • Certidão de óbito de todos os falecidos da linhagem;
  • Passaporte atualizado para casos em que a solicitação se dá por via consular ou via judicial.

Essa fase pode ser rápida ou demorada, dependendo da quantidade de documentação que sua família já tem em mãos!

Vale a pena contratar uma assessoria para realizar este serviço?

Na maior parte dos casos, contratar uma assessoria para cidadania italiana pode economizar muito tempo no processo, desde o início até a conclusão.

Existem muitos detalhes e documentos que precisam de cautela e atenção para recolhimento, e uma assessoria garante que você tenha todas as informações necessárias para fazer o pedido.

2️⃣ Correções e Tradução Juramentada

Nesse momento, são realizados dois processos: 

  • Corrigir eventuais erros de grafias de nome, datas ou registro de casamentos errados;
  • Fazer a tradução juramentada dos documentos;

Ou seja, com todos os documentos em mãos, você deve retificá-los (caso seja necessário) e fornecer a tradução oficial deles, feita por um tradutor autorizado, garantindo validade legal e conformidade com os requisitos das autoridades italianas.

Nessa etapa, também é interessante que você tenha ao seu lado uma equipe experiente para analisar se existe ou não a necessidade de retificações.

Se todos os documentos estiverem corretos, você poderá passar para a terceira etapa!

3️⃣ Submissão de Documentos

Na terceira e última fase, você pode submeter seu pedido e os documentos à administração italiana que poderá, assim, reconhecer sua cidadania italiana.

Você pode realizar seu pedido de 3 formas:

  • Pelo consulado: agendando uma entrevista, apresentando os documentos e pagando as taxas correspondentes. Este processo pode ser demorado devido à alta demanda, mas é mais barato.
  • Na Itália: solicitar a cidadania diretamente na Itália pode ser mais rápido, mas mais caro. O requerente deve estabelecer residência prolongada na Itália, registrar-se como residente e apresentar os documentos necessários às autoridades locais. 
  • Por via judicial: normalmente, é utilizada quando há dificuldades em obter a cidadania pelos canais administrativos, e envolve contratar um advogado na Itália que entrará com uma ação judicial para reconhecer a cidadania. É uma via mais complexa e pode ser mais rápida ou mais demorada, dependendo do caso.

Quanto custa tirar a cidadania italiana?

Antes de falarmos de valores, vale mencionar que cada processo tem seu custo particular, dependendo de fatores como o número de requerentes, a via escolhida e a complexidade das certidões e retificações necessárias.

  • Pelo consulado: dependendo do caso, pode demorar até 12 anos e custará cerca de € 3.000 (em torno de R$ 16.800 hoje). Além disso, se a solicitação for feita pelo consulado, será necessário pagar uma taxa consular de € 300 (R$ 1.700), por cada pessoa maior de idade que apresentar o pedido de reconhecimento.
  • Na Itália: tende a demorar em torno de 1 ano e o custo será entre € 4.000 e € 6.000 (entre R$ 22.400 e R$ 33.600). Entretanto, para entrar pela via administrativa será necessário que o solicitante more na Itália, o que significa que deve ser também considerado o custo da viagem, estadia, documentação, assistência de um assessor local, entre outros.
  • Por via judicial: pode demorar até dois anos e deve custar entre € 3.000 e € 6.000 (entre R$ 16.800 e R$ 33.600), e é necessário ter um escritório de advocacia que tenha advogados no Brasil e na Itália.

É claro que esses valores são estimativas dos especialistas, e podem variar de caso a caso. Porém, eles já dão um bom embasamento de quanto você pode esperar desembolsar para realizar esse sonho de ser um cidadão italiano!

Vale a pena tirar a cidadania italiana?

Com todas essas informações sobre processos e valores, vale a pena tirar a cidadania italiana?

A resposta é: se você tem condições financeiras para isso, com certeza sim.

As possibilidades de estudo, trabalho e turismo que são abertas após a obtenção da cidadania italiana são gigantescas.

Porém, se você precisará se endividar para pagar pelo processo, pode ser melhor guardar dinheiro e investi-lo para, no futuro, tirar a cidadania. Isso porque, mesmo com a cidadania, se suas condições financeiras estiverem críticas, você poderá usufruir pouco dos benefícios que ela traz, não é?

Esperamos que você tenha gostado deste novo artigo da Faz Capital, e nos vemos no próximo!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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