Magazine Luiza (MGLU3)- Tudo que você precisa saber sobre a maior varejista do Brasil!

Magazine Luiza (MGLU3): Tudo que você precisa saber sobre a maior varejista do Brasil!

O que o Magazine Luiza faz? Ele vende tanto assim? E por que Magalu está sempre no meio de tantas polêmicas? Neste artigo, você vai aprender tudo isso!

O Magazine Luiza é uma companhia varejista gigante do Brasil, com uma história interessante, grande presença digital e muitas polêmicas…

Neste artigo, vamos falar tudo que você precisa saber sobre o Magalu, suas ações e muito mais!

O que é o Magazine Luiza?

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Criado na década de 1950, na cidade de Franca, interior de São Paulo, o Magazine Luiza tornou-se, ao longo das décadas, uma das grandes empresas varejistas brasileiras.

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Em 2025, o Magazine Luiza possui 37 mil funcionários, 1.246 lojas físicas em 21 estados, além de 21 centros de distribuição e 11.121 motoristas responsáveis por fazer os produtos comprados pelos clientes chegarem a seus destinos.

Hoje, com os novos hábitos digitais de compra e venda de produtos (mais de 55% dos brasileiros realizam compras online pelo menos uma vez por mês), a empresa também investiu em se tornar referência como plataforma digital de varejo, tanto vendendo seus próprios produtos quanto oferecendo um marketplace para outros vendedores negociarem mercadorias através de seu sistema.

Além disso, através de aquisições e parcerias firmadas ao longo dos anos, o Magazine Luiza hoje conta com um amplo e estratégico time de empresas parceiras: Netshoes, Zattini, Época Cosméticos, Estante Virtual, Kabum!, Consórcio Magalu, entre outras.

O que o Magazine Luiza faz?

O Magazine Luiza é, antes de tudo, uma empresa de varejo físico, especializada na venda de produtos de tecnologia, eletrodomésticos, eletrônicos, telefonia, móveis, itens para casa e brinquedos diretamente para consumidores.

Nos últimos anos, a empresa abriu um braço de venda online em seu site oficial, e, em apenas 10 anos o Magazine Luiza atingiu a marca de 1 bilhão de reais em faturamento no e-commerce (em contraste com os 43 anos necessários para atingir a mesma marca com as lojas físicas).

Mais rápido ainda do que isso foram os 2 anos necessários para atingir esse valor com a operação de seu marketplace – onde outras empresas podem vender seus produtos através do site da companhia, deixando uma pequena taxa com o Magalu – que, atualmente, reúne mais de 350.000 vendedores dos mais diversos tamanhos, origens e especialidades.

Além disso, a cultura da empresa é bastante voltada à inclusão, diversidade e bem-estar dos colaboradores. O Magazine Luiza implementa políticas rigorosas contra assédio e discriminação, e tem uma divisão quase 50%/50% entre funcionários homens e mulheres.

Quanto o Magazine Luiza lucra?

O Magazine Luiza entregou, no primeiro trimestre de 2025, seu sexto trimestre seguido de lucro. No entanto, a empresa registrou lucro líquido de R$ 12,8 milhões, uma queda de 54,3% em relação ao mesmo período de 2024.

Já o lucro líquido ajustado – que desconsidera efeitos não recorrentes – ficou em R$ 11,2 milhões, com uma queda de 62,5% em relação ao primeiro trimestre de 2024.

Apesar da queda no resultado final, o Magazine Luiza elevou sua geração de caixa e ampliou a margem bruta no período, indicando foco maior em rentabilidade do que em expansão.

A queda no lucro, segundo a varejista, está diretamente relacionada ao aumento das despesas financeiras, provocado por juros elevados (taxa SELIC), o que diminuiu o desempenho de categorias de maior valor, como eletrodomésticos e eletrônicos.

Como investir no Magazine Luiza?

As ações do Magazine Luiza podem ser compradas e vendidas na B3, a Bolsa de Valores do Brasil, com o ticker MGLU3.

Mais de 583 mil pessoas investem no Magazine Luiza desta forma!

Vale mencionar que essas ações MGLU3 são ordinárias, dando aos seus proprietários o direito de votar nas assembleias da empresa.

O que está acontecendo com as ações do Magazine Luiza (MGLU3)?

No momento em que este artigo é escrito, as ações MGLU3 estão sendo vendidas por R$ 9,30 cada. Nos últimos 12 meses, elas chegaram à máxima de R$ 15,92, e à mínima de R$ 5,54:

A queda das ações da empresa ao longo de 2024 está ligada ao cenário macroeconômico, que tem sido bastante desafiador para o Magazine Luiza. Por ser uma empresa de varejo de bens duráveis, que normalmente são mais vendidos quando a economia vai melhor e as famílias possuem mais poupança, o que não é o caso atualmente.

O Magazine Luiza (MGLU3) paga dividendos?

O Magazine Luiza não é, historicamente, uma empresa boa pagadora de dividendos.

No momento, o dividend yield da MGLU3 está em meros 3,33%:

Fonte: Status Invest

Além de ser baixo, esse é o recorde de distribuição de lucros da empresa desde 2012. Neste período houve anos em que o dividend yield foi 0,21% e 0,24%, e em outros, como 2013 e 2016, em que nenhum dividendo foi pago.

Por isso, se você busca bons dividendos no presente, pode ser interessante buscar outras opções de ações!

Por que tem tanta polêmica com as ações do Magazine Luiza?

As ações do Magazine Luiza geram polêmica, principalmente por causa da forte oscilação que tiveram nos últimos anos.

Durante a pandemia de COVID-19, a empresa foi vista como uma das grandes vencedoras do varejo digital, e suas ações dispararam pela expectativa de crescimento acelerado nas vendas online.

Muitos investidores acreditaram que o Magalu se tornaria uma espécie de “Amazon brasileira”, o que atraiu uma onda de otimismo e fez com que o preço das ações subisse de forma muito rápida.

No entanto, após o pico, o cenário mudou drasticamente. O consumidor voltou a comprar no varejo físico, e a alta da inflação, dos juros e do endividamento das famílias no Brasil afetou as vendas da empresa.

Isso gerou frustração entre investidores que compraram no auge e agora amargam prejuízos. Além disso, há críticas à gestão por decisões estratégicas, como aquisições consideradas pouco eficientes ou a dificuldade de rentabilizar certas iniciativas digitais.

A parceria entre Magazine Luiza e Aliexpress

Em junho de 2024, o Magazine Luiza e o AliExpress anunciaram uma parceria estratégica que permite que produtos da linha “Choice” do AliExpress — com melhor custo-benefício e entrega mais rápida — sejam vendidos diretamente no marketplace do Magalu.

Ao mesmo tempo, o Magazine Luiza passou a disponibilizar seus produtos de estoque próprio, como eletrodomésticos e bens duráveis, na plataforma brasileira do AliExpress.

A ideia da parceria é evitar os problemas criados por mudanças no cenário tributário brasileiro, especialmente a nova taxa de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50.

Vale a pena investir no Magazine Luiza (MGLU3)?

Mas afinal, será que vale a pena investir em ações do Magazine Luiza hoje?

O Magalu pode interessar alguns investidores, mas isso não significa que essa ação seja adequada para todos os perfis de investidor, nem que o momento atual seja o mais favorável para entrar.

Para saber se as ações do Magazine Luiza fazem sentido na sua carteira, é fundamental entender seu perfil de investidor — seus objetivos, prazos e tolerância ao risco.

Quer descobrir se investir em MGLU3 é uma boa escolha para você? Fale com um assessor da Faz Capital!

Você pode fazer isso preenchendo o formulário abaixo!

Esperamos que este artigo tenha ajudado você a entender mais sobre a maior varejista do Brasil, e nos vemos no próximo!

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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