Investindo em Ações no Longo Prazo - Howard Marks

Howard Marks: livro “O Mais Importante para o Investidor”

Neste texto você vai aprender:

Hoje, vamos compartilhar com você alguns dos ensinamentos mais importantes para os investidores! Todos eles vêm da cabeça de um homem muito especial… Esse homem é Howard Marks, um dos mais longevos, respeitados e inteligentes gestores de investimentos que já existiram.

E não somos nós dizendo isso, mas sim diversas outras personalidades do mercado, inclusive Warren Buffett!

Então presta atenção para conhecer 5 ensinamentos essenciais do livro “O Mais Importante para o Investidor” para você ganhar muito dinheiro no mercado de ações, sem correr riscos exagerados!

QUEM É HOWARD MARKS?

Talvez você não conheça o Howard Marks, mas certamente conhece o Warren Buffett, não é?

E olha só o que o Oráculo de Omaha tem a dizer sobre ele:

“Quando vejo que há memorandos de Howard Marks em meu e-mail, eles são a primeira coisa que abro e leio. Eu sempre aprendo algo…”

E não é para menos: Howard Marks, fundador da Oaktree Capital, é reconhecido mundialmente por sua incrível habilidade no mercado de ações, com várias décadas se destacando como um dos gestores que mais teve retorno na Bolsa de valores americana.

A Oaktree Capital, empresa da qual ele foi fundador, possui hoje 172 bilhões de dólares sob gerenciamento, um patrimônio gigantesco.

E ele compartilhou um pouco de seu conhecimento no livro “O Mais Importante para o Investidor”:

HOWARD MARKS o MAIS IMPORTANTE PARA O INVESTIDOR

O título do livro pode dar a impressão de que existe um insight a ser chamado de “o mais importante”

Porém, esse é um conjunto de 20 lições que foram aprendidas e testadas ao longo da carreira do gestor, e que ele considera “as mais importantes”.

Não podemos falar de uma a uma aqui, então vamos apresentar alguns dos ensinamentos mais importantes de Howard Marks, incorporados nessas lições!

QUAIS OS PONTOS “MAIS IMPORTANTES PARA O INVESTIDOR” PARA HOWARD MARKS?

Confira os 5 ensinamentos mais interessantes do livro “O Mais Importante para o Investidor”, de Howard Marks!

1) Tenha pensamento de segundo nível 

Howard Marks já começa o livro jogando uma verdade dura na sua cara:

Se você quer ser um bom investidor, precisa almejar um retorno acima da média.

Isso porque qualquer um pode ter um retorno na média, é só comprar um ETF que replica o Ibovespa e pronto, sua carteira renderá a média do mercado.

Porém, você não quer isso. Você quer um desempenho acima da média.

E como ir melhor que a média das pessoas no mercado? 

Pensando melhor. E é aí que entra a noção do pensamento de segundo nível.

Olha uns exemplos que ele dá para entender como isso funciona:

  1. Pensamento de primeiro nível: “Essa empresa é boa, vou comprar.”
  2. Pensamento de segundo nível: “Essa empresa é boa, mas não tanto quanto o mercado estima, e por isso ela está supervalorizada. Melhor vender.”

Mais um exemplo:

  1. Pensamento de primeiro nível: “As perspectivas de inflação e juros são ruins, vou vender.”
  2. Pensamento de segundo nível: “As perspectivas são ruins e estão fazendo todos venderem barato. Vou comprar.”

Só mais uma vez, para fixar:

  1. Pensamento de primeiro nível: “O lucro dessa empresa vai cair, vou vender.”
  2. Pensamento de segundo nível: “O lucro dessa empresa vai cair, mas não tanto quanto todos pensam. Por isso, ela provavelmente vai se valorizar. Vou considerar a compra.”

Como deu pra ver, pensamento de segundo nível é identificar não apenas a lógica dos acontecimentos, mas também o efeito que eles causam nos outros investidores, as atitudes que geram, e as oportunidades que abrem.

Tudo no mercado de ações é uma questão de expectativas. O pensador de segundo nível entende as probabilidades e estuda as atitudes dos outros, avaliando se fazem sentido ou não. E é daí que vêm os resultados mais satisfatórios, e acima da média.

2. Entenda e lide com o risco de investir em ações

De acordo com Marks, o risco não é apenas volatilidade, mas sim a probabilidade de perder seu investimento inicial. É isso que tira a calma das pessoas.

Por isso, é possível dizer que investimentos mais arriscados são aqueles para os quais o resultado é menos certo. 

Por isso, para atrair capital, os investimentos mais arriscados devem oferecer a perspectiva de retornos esperados mais elevados. Quando precificados de forma justa, isso ocorre.

Mas não há absolutamente nada que garanta que retornos potenciais mais altos devam se materializar. Assim, maior risco nem sempre é igual a maior recompensa. 

Como diz Marks, as árvores não crescem até o céu e as coisas raramente chegam a zero. Quando todos acreditam que algo é arriscado, seu medo de comprar às vezes pode reduzir seu preço a ponto de não ser arriscado

Um grande exemplo disso é a compra durante uma grande queda do mercado de ações. Embora possa parecer mais arriscado, na verdade, é provável que seja menos arriscado do que comprar no topo.

Por isso, Howard Marks diz para você conhecer os riscos, entender quanto risco está correndo com sua carteira, e alinhar suas expectativas a isso.

E, mais importante: nunca assuma que não está correndo riscos. Você sempre está. Só precisa conhecê-los.

Segundo ele: 

“Assumir riscos sem saber pode ser um grande erro, mas é o que aqueles que compram os títulos que estão ‘na moda’ repetidamente fazem.”

“Por outro lado, a aceitação inteligente do risco reconhecido pelo lucro fundamenta alguns dos investimentos mais sábios e lucrativos – embora (ou talvez devido ao fato de) a maioria dos investidores os descarta como especulações perigosas.”

Essa leitura de risco e a abertura de oportunidades que ele gera tem tudo a ver com o terceiro ponto do livro:

3. Preste atenção à relação Preço e Valor dos seus investimentos

Como já diz o grande Warren Buffett:

“Preço é o que você paga, valor é o que você recebe”

E, no mercado de ações, isso é 100% verdade.

Às vezes, aquela ação queridinha, que sempre aumenta lucros, que paga dividendos bem e que tem um futuro brilhante avaliado pela frente NÃO é o melhor investimento.

E por quê? Justamente porque todo mundo vê como essa empresa é incrível e com boas perspectivas. Esse otimismo faz as pessoas pagarem cada vez mais caro por ações de empresas “de qualidade”. E, às vezes, mesmo elas gerando um valor alto, o preço fica tão absurdamente alto que você fica com mais probabilidade de ver seu investimento cair do que subir.

Comprar o que todos acham bom muitas vezes é uma péssima ideia. Segundo Marks: “Não é comprando coisas boas que obtemos êxito, mas sim comprando bem as coisas”

E, é claro, o mesmo vale para o sentido oposto.

Marks fala sobre uma estratégia para encontrar grandes oportunidades de investimento, e ela pode parecer bem estranha para pessoas que ainda não incorporaram bem a perspectiva de preço-valor…

Aqui está um resumo de sua abordagem. Marks diz para procurar investimentos que sejam:

  • Pouco conhecidos e não totalmente compreendidos
  • Considerados inadequado para “carteiras respeitáveis”
  • Não apreciados, impopulares e não amados
  • Recentemente o tema do desinvestimento, não da acumulação

Por mais estranho que isso possa parecer, é provável que esses investimentos te ofereçam mais possibilidade de retorno, justamente por serem considerados “arriscados” pelo mercado, e estarem com uma relação “preço-valor” favorável.

É claro que isso não garante nada, e investimentos “bons” podem seguir subindo e “ruins” seguir caindo, mas é uma perspectiva interessante de Marks.

4. Entenda os ciclos econômicos

Marks acredita que tudo é governado por ciclos, desde o humor dos investidores até as quedas do mercado de ações. Por isso, Marks fala de duas regras:

  • Regra número um: a maioria das coisas provará ser cíclica.
  • Regra número dois: algumas das maiores oportunidades de ganho e perda surgem quando outras pessoas esquecem a regra número um.

Os investidores supervalorizam as empresas quando elas estão indo bem e as subestimam quando as coisas ficam difíceis. 

Os mercados de investimento seguem uma oscilação semelhante a um pêndulo, entre a euforia e a depressão, entre a celebração de perspectivas positivas e a obsessão com as negativas.

Essa oscilação é uma das características mais confiáveis ​​do mundo dos investimentos, e a psicologia do investidor parece gastar muito mais tempo nos extremos do que em um meio termo.

Há também a sensação de continuidade infinita: quando tudo vai bem, as pessoas acham que as coisas irão bem para sempre. Quando tudo vai mal, todos assumem que as coisas nunca mais serão boas como antes.

Porém, a verdade é que, sempre que o pêndulo está perto de uma das extremidades, mais cedo ou mais tarde é forçado a voltar

De um lado existe o risco de perder dinheiro, do outro, o risco de perder oportunidades. É possível eliminar qualquer um deles quase integralmente, mas não ambos.

Por isso, evite participar desse pêndulo, não deixe suas emoções tomarem conta quando todos estão fazendo algo, e, se conseguir, se aproveite do efeito manada para encontrar barganhas na Bolsa!

5. Dê um pouco de crédito à sorte

Pode parecer estranho dizer isso, mas a sorte tem sim um papel importante no mercado.

Segundo Howard Marks:

“De vez em quando, alguém faz uma aposta arriscada em um resultado arriscado ou incerto e acaba parecendo um gênio. Mas devemos reconhecer que isso aconteceu por causa de sorte e ousadia, não por habilidade”

Boa parte do nosso resultado como investidores está vulnerável ao “lançar dos dados”, e isso é inevitável.

Às vezes, bons investidores terão resultados ruins, e pessoas que não sabem o que estão fazendo vão ter grandes sucessos. Acontece.

Segundo Marks, o que você pode fazer é aumentar as chances da sorte “andar ao seu lado”, fazendo coisas como:

  • Encontre valor no que é possível saber em vez de procurá-lo em expectativas
  • Preste atenção na relação preço-valor
  • Invista de forma defensiva
  • Não siga a manada
  • Exija ver resultados de longo prazo de uma estratégia antes de segui-la

Assim, apesar de parte de sua jornada ser sim aleatória, você estará de braços abertos ao acaso, e saberá que está fazendo o melhor possível, o que vai te trazer paz na hora de investir!

COMO APLICAR OS ENSINAMENTOS DE HOWARD MARKS?

É inegável que essas dicas são muito interessantes para todos os investidores, e aplicar elas pode e vai te ajudar a atingir seus objetivos.

Porém, pode parecer desafiador fazer isso.

Afinal de contas, muitas pessoas querem investir em ações, ter resultados acima da média, mas não se sentem prontas ou confiantes para tomar as decisões por conta própria.

E não tem nada errado nisso. Não é porque você quer investir bem que tem que se tornar um expert no mercado.

E é para te ajudar com isso que a Faz Capital tem um time de renda variável a postos para te auxiliar na construção da carteira ideal!

Todos os ensinamentos que citei aqui são utilizados nas escolhas de investimento que fazemos para nossos clientes, e podem ser aplicados no seu patrimônio também!

Para falar com um dos nossos especialistas, é só apertar nesse link!

E, se quiser comprar o livro “O Mais Importante para o Investidor”, é só apertar aqui!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.